Hoje, 6/05 regressei ao convívio das abelhas.
No apiário que está paredes meias com o curral, de meia dúzia de enxames fraquinhos e 2 valentões…fiz suficientes para pelo menos 27 a 29 entrarem o verão e com sorte produzir ainda uma dezena de meias alças de mel.
Fórmico metido.. e espero portanto apenas confirmar fecundações e desdobrar mais um par delas mais para o final do mês.
Ontem matei lá uma raínha de velutina que acartava uma abelha para o seu ninho primário…um ninho a menos!!
A sul, ainde me vou abalançar a meter mais umas dezenas de alças nos 2 apiários de soagem. De resto…é fórmico ás do Rosmaninho e dentro de semanas crestar!! Movendo-as logo em seguida para a melada de azinho…a ver se faço um tamborzito de melada este ano.
Perspetiva razoável..após em 2 campanhas consecutivas ter vendido quase todas as abelhas que tinha no pós polinização. Considerarei um sucesso entrar o verão com 210 enxames e com as obras da casinha em curso e a serem pagas com o ganho das Maias.
Previsão ainda assim de os núcleos encherem 3 verdes de mel… talvez um 4º no decurso do verão. E varroas a caminharem para as agruras da vida muito antes das dos colegas apicultores. Ou seja…
Apenas temo extremos de temperatura e a malvada vespa, que me levará um cento de horas de trabalho este verão. Se conseguir o meu intento…voltaria a ter um outono normal.
Não deverei produzir pólen significativamente, pois preciso que os pequenos enxames passem o outono já em caixas grandes e atinjam os 8Q de abelhas em Outubro.
Procuro local a menos de 10km em linha reta do mar…algures a Norte de Sintra e a Sul de Peniche. Se possível com bom acesso e vedado. Não me importo de dar um cabrito pelo Natal ao proprietário como renda. É para colocar as colmeias de Novembro a Janeiro apenas (3 meses). Se alguém souber…apite!!
No curral a vida não corre bem…as cabritas desmamadas deram em ter uma diarreia manhosa e pestilenta. Um terço delas não se safa…eram 28, se sobrarem 15 não está mau. Custa quando acontece!! Mas faz parte… coccidiose não é pois tratei, dei 2 antibióticos via água que não resolveram, e tinham já uma dose de heptavac (vacina), tendo as mães sido vacinadas prenhes. Acho que é uma bactéria causada pela humidade que não deixa o estrume secar depressa e portanto se multiplica mais. Vou ter de reformular o parque…e infelizmente 7000m2 de biodiversidade terão de ser sacrificados. Elas precisam de espaço como forma de diluir patogénese…não vejo outra solução.